terça-feira, 5 de abril de 2011

Cochabamba

De
Cochabamba
S 17º 23'
O 66º 9'

2.558 metros acima do nível do mar
Pressão ambiental de 746 Mb

a
La Paz
S 16º 29'
O 68º 8'  
3.660 metros acima do nível do mar, passando por alturas bem acima dos 4.000 metros
Pressão ambiental de 652 Mb,

Sobretudo indo de avião, prepare-se para o contato com o sorojche, o mal das alturas. E para o chá das folhas de coca, imprescindível. E não vá mastigar essas folhas, que amargam como fel. Se precisar, ponha-as entre os dentes e a boxexa; e vá sugando o sumo aos poucos. Vai-se sentir melhor. Se preferir, encontrará o chá pronto em saquinhos.



Um Pueblo nas montanhas acima dos 4.000 metros de altitude.

Observe-se a bem evidente influência dos conquistadores no casaco azul do homem de costas e na aba reta dos chapéus.

Chega-se a La Paz por El Alto, a cidade de um milhão de habitantes grudada na capital, de igual tamanho.
Nada a se registrar no lugar, salvo a vista das montanhas geladas distantes, o aeroporto e uma estátua estranha feita de peças de ferro velho que parece sugerir o Che.



Monumento à direita de quem deixa El Alto e entra em La Paz.


Nenhuma arte, nenhuma beleza; só um monstrengão grosseiro. A arte, a beleza, espera em La Paz.

Façamos justiça à confortável, limpa e bela Cochabamba:

Aqui vimos os melhores automóveis de toda a Bolívia. E uma área dita nobre de primorosas mansões de preços a partir dos trezentos e cinquenta mil dólares, a área de La Recoleta, com sua bela avenida Humboldt.

Você veio de taxi de Bol 10,00 ou de coletivo de Bol 1,50 até aqui. Estou certo de que não cometeu a parvoíce de ir de taxi até lá em cima (Perderia metade da graça do passeio).

Agora pague Bol 8,00 pela ida e pela volta do teleférico (Prefiro bondinho). E vá olhando:


Estes estão chegando aqui embaixo, trazem os que já viram.

O montão de ferros é assim, todo organizado, sólido e limpo. E as pessoas do atendimento são as mais amáveis. Gostará de estar aqui, e não se aborrecerá nem um pouco se houver uma espera, que nunca vai além dos cinco minutos.

Lá embaixo, a estação vai-se encolhendo enquanto subimos. E Cochabamba se abre aos olhos.

Parte de Cochabamba, de já bem alto.

Aos pés, e lá longe.

Enciumado, o bondinho de baixo subtrai parte da visão de Cochabamba.

Cochabamba da plataforma do Cristo de la Concórdia.

Uma grande angular de 28 mm não vai além disso mesmo... Lo siento!

Esta é a lagoa de Cochabamba. Vista daqui já é mais do que suficiente.

Informações apenas turísticas.

Addendum.



Romaria.


Outro passo.

Mais perto.

Aos pés do Mestre.
S 17º 23'
O 66º 8'
Altitude: 2.834 metros
Pressão atmosférica: 725 Mb

O Mestre.

Do coração.

Na parte de trás da montanha, águias fazem ninhos. Nascem águias neste monte, no abismo bem atrás do monumento. Os construtores sabiam onde colocar as coisas.

 Um cantinho agradável logo ao se descer do Cristo.

Na volta, a Igreja de Nuestra Señora de la Recoleta. Mas fotografada sem jeito, de dentro de taxi, no meio de engarrafamento. Havia um movimento grevista das empresas de transporte coletivo: empresas x governo e povo. Motivo da disputa: aumentar a passagem de R$ 0,38 para R$ 0,50. O povo ganhou.

Os mesmos fios elétricos.


E Dom Evo Morales, presente aqui e em todas as partes da Bolívia.
Eu acho bom que seja um descendente do povo original do lugar o dirigente do país. Como acho bom que tenha dentes tão bem cuidados.

Cochabamba talvez seja a melhor cidade da Bolívia. De que é ótima, não tenho sombra de dúvida. No entanto, não pude conhecer Potosi e Sucre, a capital institucional do país, aclamada por todos como exemplo de tudo de bom. A culpa? Do escorregão e da consequente costela fraturada. Mas voltarei lá: eu fiquei apaixonado pela Bolívia.

La Paz tem seu próprio capítulo à frente, com suas extensões: Tiwanaku e Chacaltaya.

Veja um vídeo de Cochabamba:


Cochabamba, uma bela cidade, um lugar onde se viver


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